E
quando eu pensei que o amor iria invadir, mas uma vez, pensei errado, pensei
mal, coitado do meu coração, porque o culpei sem pensar direito, culpei também
minha razão por ter mim feito pensar que eu o amava.
É
certo que ele não merecia o que eu sentia, nem o que fazia por ele, mas não
tenho culpa se o que eu senti não foi o suficiente, eu o amei do jeito que eu
podia, amei do jeito que eu sabia, mas ele também não mim amava, mas tinha medo
de como seria minha reação, mas naquele momento nenhum dos dois sabia de como
seria a reação de ambas a partes. Mas ama-lo do jeito que eu amei foi o
suficiente para aprender que não devemos aceitar uma coisa antes que a outra
aconteça tipo (não aceitar um relacionamento, quando não amamos a outra
pessoa).
E
quando o ligava estavas saindo para se divertir, mas isso pra mim não tinha
importância porque eu também deveria fazer o mesmo, mas não sentia vontade de
sair de casa, nem do meu quarto, e também não tinha necessidade de deixar
minhas joias, mas preciosas mim esperando preocupados, pensando como eu estava
se eu estava mim divertindo de maneira correta, ou, se já vinha a caminho de
casa, e isso me prendia em casa, por se preocupar também comigo e também sair
sem necessidade. E o amor pra onde iria? Apesar da distancia de onde eu morava,
para onde ele morava era longe e isso impedia de nos vermos, e a nossa displicência
também nos impedia de dizermos um para o outro uma palavras de carinho, uma
palavras tipo EU TE AMO. Não da assim, isso acaba aqui, não vou, mas amar assim
alguém que não merece um sentimento tão profundo quanto o meu, não acho
necessário, não vou, mas amar assim.
Ramon Silva